A partir de 1 de Dezembro, os proprietários da marca TVs Sony , Samsung e Toshiba que foram lançados entre 2009 e 2011 terão de adaptar os seus dispositivos para acesso à Netflix . A empresa anunciou que esses dispositivos não serão mais compatíveis e o aplicativo não estará mais disponível. O motivo? Questões técnicas.
A grande questão: quais são os dispositivos que não servem mais para assistir à Netflix? Estas são as TVs inteligentes da Sony, Samsung e Toshiba que foram lançadas entre 2009 e 2011 . Em relação à Sony, o site oferece um detalhe de todos os modelos que serão afetados.
Quanto à Samsung, a empresa descreveu que apenas os modelos de 2010 e 2011 terão C ou D logo após o tamanho da tela no código.
Por seu lado, a Toshiba possui menos modelos, por isso listou uma lista menor de dispositivos que não podem mais executar o aplicativo: BDK21KU; BDX2150KU; BDX2200KU; BDX2250KU; BDX2500KU; BDX2700KU; BDX3000KU; BDX4150KU; BDX4200KU; BDX5200KU
Os proprietários desses televisores verão, a partir de 1º de dezembro próximo, a seguinte mensagem em suas telas: "Devido a limitações técnicas, o Netflix não estará mais disponível neste dispositivo após 1º de dezembro de 2019".
Ao mesmo tempo, a partir da plataforma de streaming de séries e filmes, foram explicados os motivos que levaram a essa medida: "O Netflix não será mais compatível com um pequeno número de dispositivos antigos, devido a limitações técnicas . Notificamos todos os membros afetados e compartilhamos mais informações sobre dispositivos que podem continuar a desfrutar do Netflix sem interrupção ".
No entanto, nem tudo está perdido. Não é necessário trocar a TV para continuar acessando o serviço , embora seja necessário comprar equipamentos para reproduzir a Netflix na TV. O aplicativo pode continuar assistindo através de um Play Station, Xbox, Fire Stick, Chromecast ou Roku (streaming player e smart TV). Você também pode ver se a TV possui a função de tela espelhada para conectar via bluetooth ao telefone celular.
Embora atenção, essas opções também serão afetadas pelas alterações. Como o aplicativo não estaria disponível nas versões mais antigas do Roku (lançado entre 2008 e 2011), não nos dispositivos Vizio lançados antes de 2012.
"O Netflix não estará mais disponível em players Roku mais antigos após 1º de dezembro de 2019. Esses dispositivos incluem o Roku 2050X, Roku 2100X, Roku 2000C, Roku HD Player, Roku HD Player, Roku SD Player, Roku XR Player, Roku XD Player", confirmado da empresa
Fonte: https://www.clarin.com/
A fase da política de alocação controlada de endereços IPv4 durante o período de iminente esgotamento [1] encerrou-se hoje. Ela garantia, somente aos novos entrantes no mercado de Internet, que eles pudessem receber ao menos uma pequena quantidade de endereços.
No período de vigência desta política, 5.6 milhões de endereços IPv4 foram alocados, sendo mais de 4 milhões somente no Brasil.
Seguindo o previsto nesta política, todas essas organizações também receberam alocações de blocos IPv6. Com isso, mais de 96% das organizações com ASN e IPv4 também já possuem alocações de endereços IPv6. Hoje o tráfego IPv6 no Brasil está em franca expansão e já representa mais de 1/3 do volume total.
A partir de agora, às organizações que venham a solicitar justificadamente a necessidade de endereços IPv4, e que ainda não contaram com alocação desse recurso, será dada a opção de permanecer em uma fila de pedidos aprovados. Estes pedidos serão eventualmente atendidos de acordo com os recursos que venham a se tornar disponíveis após processos de recuperação e devolução.
https://www.lacnic.net/1077/3/lacnic/fases-de-esgotamento-do-ipv4
Engenheiros do Reino Unido e Japão atingiram um novo recorde de internet mais rápida do mundo. A incrível velocidade de 178 terabits por segundo (Tb/s) foi transmitida utilizando redes de fibra ótica já existentes, porém utilizando novas maneiras de modelar a luz antes da transmissão.
O feito foi possível graças à equipe de pesquisa liderada pela Dra. Lidia Galdino, da UCL (University College London), em parceria com as empresas Xtera e KDDI Research. Como dito na publicação, nesta velocidade é possível "baixar toda a biblioteca da Netflix em menos de um segundo".
O recorde impressiona também pelo método como foi conduzido. Eles conseguiram aumentar a transmissão de dados usando uma gama muito mais ampla de cores de luz (comprimentos de onda), que normalmente é usado em redes de fibra óptica.
Com isto, foi possível atingir uma largura de banda de 16,8 THz (Terahertz). Isto é o dobro do espectro limitado para sistemas de banda larga comercial, que podem atingir 9 THz. O método também envolveu o desenvolvimento de novas constelações de Forma Geométrica (GS). Estes padrões combinam os sinais que alteram a fase, brilho e polarização da luz/comprimento de onda.
Como benefício, os pesquisadores citam que a técnica pode ser implantada em uma infraestrutura já existente. Seria preciso, por exemplo, atualizar os amplificadores nas rotas de fibra óptica em raios de 40-100 km. Para efeito de comparação, é citado que a atualização custaria cerca de £ 16 mil, enquanto uma instalação nova de fibra óptica pode custar até £ 450 mil o quilômetro.
"Embora as atuais interconexões de data center em nuvem [...] sejam capazes de transportar até 35 Tb/s, estamos trabalhando com novas tecnologias que usam de forma mais eficiente a infraestrutura existente", disse a Dra. Galdino.
Outro exemplo dado pelos pesquisadores é que, nesta velocidade, seria preciso de menos de uma hora para baixar todos os dados que compuseram a primeira imagem de um buraco negro.
Todos os detalhes da pesquisa podem ser encontrados em artigo na IEEE Photonics Technology Letters.
Fonte: https://www.tecmundo.com.br/internet/176306-internet-fibra-rapida-mundo-atinge-178-tb-s.htm
Se quase toda a internet trabalha com protocolo HTTPS, em 2021 uma boa parte dela vai deixar de funcionar por conta do fim do acordo entre a Let's Encrypt, uma das maiores autoridades em certificação do planeta, e a IdenTrust – principalmente sites abertos em dispositivos Android.
O HTTPS é um protocolo que insere uma camada de proteção na transmissão de dados entre um computador e o servidor. Em sites com esse endereço, a comunicação é criptografada, aumentando significativamente a segurança.
Quando surgiu, o Let's Encrypt pediu que seu próprio certificado raiz ISRG Root X1 fosse incluído nos navegadores e sistemas operacionais. Todos os certificados que ela expediu também foram assinados com a raiz DST Root X3 da IdenTrust – presente no Windows, no macOS, no Android e muitas outras plataformas de software.
A parceria, porém, acaba em 1º de setembro de 2021, mas a Let's Encrypt vai parar de assinar novos certificados SSL com a raiz 'ISRG Root X1' em 11 de janeiro. O resultado prático é que, se os certificados certos não estiverem instalados no seu dispositivo, alguns sites não poderão ser abertos – e existe uma boa chance de isso acontecer com aqueles que rodam o sistema operacional da Google.
Segundo comunicado da Let's Encrypt, “o Android tem um problema antigo e bem conhecido com as atualizações do sistema operacional. Atualmente, 66,2% dos dispositivos Android executam a versão 7.1 ou superior."
Por isso, "os 33,8% restantes dos dispositivos Android começarão a mostrar erros de segurança quando usuários visitarem sites certificados por nós. Isso representa cerca de 1% a 5% do tráfego de todos os sites. Esperançosamente, esses números serão menores quando o DST Root X3 expirar em 2021, mas a mudança pode não ser muito significativa.”
Uma solução seria usar o Mozilla Firefox, cujo armazenamento de certificados nativo inclui a raiz ISRG.
Fonte:
https://www.tecmundo.com.br/