- Acessando a OLT via console.
- Conferindo portas Ativas.
- Habilitando portas.
- Verificando vlan.
- Configuração da vlan.
- Atribuindo IP para a vlan de GERÊNCIA.
- Alterando senha acesso do usuário GEPON.
- Alterando senha acesso privilegiado.
- Verificando placas conectadas.
- Habilitando manualmente as placas.
- Placas que podem ser habilitadas.
- Habilitando uma rota estática.
- Habilitando SNMP e criando a community.
- Comando para salvar automático.
- Comando para salvar configurações.
- Verificando todas configurações realizadas.
- Comando para resetar a olt padrão de fabrica.
O gerenciamento via ANM2000 da OLT AN5116-04 só pode ser configurado usando a CLI no Console. Para este acesso usamos como programa Putty para fazer os acesso via Telnet e SSH acessando assim o sistema de gerenciamento de rede CLI do equipamento.
Pré-requisitos:
Estar com um computador com duas placas de rede com sistema operacional Windows 2008 Server R2 devidamente registrado e genuíno.
Ter conectividade física entre a OLT e a porta de uplink da OLT.
Ter um bloco de gerenciamento de sua escolha com IPs privados.
Etapas de operação:
Deve-se criar uma conexão via console e configurá-la se for sua primeira vez para fazer login no equipamento.
Acesse o programa Putty e entre com as credenciais de acesso via porta porta serial conforme segue:
Porta seria atribuída pelo Windows na instalação do dispositivo RS232, neste caso porta COM6
Bits per second: 9600
Data bits: 8
Parity: None
Stop bits: 1
Flow control: None
No terminal aberto entre com as credenciais:
Usuário: GEPON
Senha: GEPON
Tudo em letras maiúsculas.
Entrar com a senha de "enable" para ter acesso administrador a OLT.
Senha: GEPON
Ao chegar no modo administrador "Admin#" você estará pronto para iniciar suas configurações.
Em modo administrador entrar com o seguinte comando:
Admin# cd device
Admin\device# show port all
Com a saída do comando podemos perceber que as portas estão desligadas.
Para habilitar as interfaces entre com o seguinte comando, caso seu chassi seja modelo AN5516-06 as portas podem começar com 19:1 e assim sucessivamente de acordo com o numero de placas acopladas ao chassi:
Admin\device# set uplink port 9:1 enable
Admin\device# set uplink port 9:2 enable
Admin\device# set uplink port 9:3 enable
E assim sucessivamente até ligar todas as interfaces.
Para conferir o status da porta repita o comando:
Admin\device# show port all
Observe a saída do comando e repita para todas as portas na sequência:
Em seguida iremos fazer as verificações das Vlans configuradas no equipamento e configurar a vlan de gerência.
Para verificar as Vlans da caixa entre com o comando:
Admin\device# cd service (este comando ira sair do subdiretório device e entrar no diretório service:
Em seguida entra com o comando:
Admin\service# show manage vlan all
Veja a saída do comando:
Neste caso não temos nenhuma vlan configurada no equipamento.
Vamos criar a Vlan 4000 e atribuir a interface 9:1 em modo tagged na Vlan
Admin\service# set manage vlan name GERENCIA vid 4000 inputport 9:1 tagged
Veja a saida do comando.
Entre com o comando:
Admin\service# set manage vlan name GERENCIA ip 192.168.200.50/30 192.168.200.49
Verificando se a configuração do IP na interface "Vlan Gerencia" esta feita.
Entre com o comando:
Admin\service# show manage vlan all
Vaja a saida do comando.
Para que seja feito este procedimento entre com o seguinte comando no subdiretório "service".
Admin\service# user login-password GEPON (neste caso GEPON seria o usuário a se trocar a senha)
Logo e seguida será solicitado que entre com o novo password e pedindo a confirmação do mesmo.
Da mesma forma mudaremos as credenciais do acesso administrador "enable".
Entre com o seguinte comando:
Admin\service# user enable-password GEPON (neste caso GEPON seria o usuário a se trocar a senha)
Para verificação das placas conectadas no chassi devemos sair dos subdiretórios (caso esteja em algum) e voltar para o modo Administrador com o seguinte comando:
Admin\service# cd ..
Admin#
Neste momento estamos pronto para fazer qualquer verificação no chassi.
Vamos verificar as placas conectadas no chassi, para isso vamos entrar com o seguinte comando:
Admin# showcard
Veja a saída do comando:
Para fazer a habilitação das placas temos duas opções subindo uma a uma ou usando o comando para habilitar todas as placas de uma única vez vejamos os dois caso.
Habilitando uma placa por vez.
Podemos entrar com o seguinte comando:
*Atenção*
Ao se habilitar as portas independentemente umas das outras, deve-se saber que tipo de placa que esta sendo habilitada e o número do slot que ela esta conectada.
Estas informações devem ser inseridas juntamente com o comando, assim como descrito abaixo.
Para saber o tipo de placa a ser configurada deve-se seguir o procedimento anterior a este com o uso do comando:
Admin# showcard
Neste exemplo abaixo estamos habilitando a placa que controla o sistema de resfriamento do chassi onde estão conectados os ventiladores ou fan, repare que esta placa estaria conectada no slot 21.
Admin# set card_auth slot 21 type fan
Ou podemos habilitar todas as placas de uma única vez com o seguinte comando:
Admin# set cards_all_auth
Caso as placas FAN e Power não subam com o comando "set cards_all_auth" deve-se habilita-las manualmente, para tal entraremos com os seguintes comandos:
Admin# set card_auth slot 21 type fan
Onde neste caso o numero "21" corresponde ao slot que a placa FAN esta conectada e o parâmetro "type" corresponde ao tipo de placa conectada, neste caso FAN.
Caso tenha alguma duvida no "type" da placa podemos utilizar o comando a segui para mostrar todos os tipos possíveis de pacas do chassi.
Admin# set card_auth slot 21 type (+ tecla TAB) a saída do comando fica da seguinte forma:
Verificando as informações após a habilitações e configuração das placas, veja abaixo a saída do comando "showcard" com o parâmetro MATCH em todas as placas, indicando que a OLT esta pronta para uso.
Em alguns casos é necessário que seja feita a configuração de uma rota estática quando o IP configurado na VLAN de GERENCIA não esteja na mesma rede do servidor ANM2000 ou UNM2000, neste caso proceda da seguinte forma:
Admin# cd service
Admin\Service# add static route destination 0.0.0.0 gateway 10.0.0.1 mask 255.255.255.0
Neste caso todo o trafego gerado pela OLT será direcionado para o IP 10.0.0.1/24.
Para um serviço de gerenciamento eficaz muitas das vezes utilizamos o protocolo SNMP para coletar as informações do equipamento em real-time desta forma devemos habilitar o protocolo e também criar as communitys do tipo RO ou RW, somente leitura ou leitura e escrita.
Para este procedimento entre com o seguinte comando:
Admin# cd service
Admin\Service# set snmp community readwrite (nome da community) neste caso a comunidade será de leitura e escrita devido ao parâmetro "readwrite"
Por segurança muitas pessoas utilizam o protocolo SNMP com communitys somente leitura, para fazer esta configuração basta trocar o parâmetro "readwrite" por "readonly".
Admin\Service# set snmp community readonly (nome da community) neste caso a comunidade será somente leitura devido ao parâmetro "readonly"
Todos os parâmetros agora precisam ser salvos, existem duas formar que salvar as configurações, em modo automático agendando uma hora ou digitando a palavra "save" em modo administrador.
Para verificar se existe alguma configuração feita para o processo de "auto_save" na OLT entre com o seguinte comando:
Admin# show auto_save
Veja a saída do comando indicando que neste caso não existe configuração feita para a função auto_save.
Agora vamos habilitar a função de auto_save na OLT, para isso entre com o seguindo comando:
Admin# set auto_save enable period 360 active_time hour 0 min 0
Neste caso estaremos habilitando o serviço de auto_save, estamos definindo um período de 360 minutos ou seja 6 horas periodicamente.
Veja a saída do comando "set auto_save enable period 360 active_time hour 0 min 0".
Para finalizar as configurações devemos entrar com o comando "save" para que as informações aplicadas neste passo a passo sejam passadas a sistema como configuração principal.
Para verificar as devidas configurações podemos acessar com o seguinte comando:
Admin# show startup-config
Caso perceba que existe algum erro na configuração que demande a reinicialização das configurações de fabrica da OLT, entre com o comando:
Admin# erase startup-config
O procedimento de provisionamento das ONUS sejam elas da marca Fiberhome ou de outro fabricante compatível com a tecnologia GPON ou até mesmo os modelos híbridos que possuem as duas tecnologias embarcadas no seu chipset são configuradas das mesma forma.
Existem algumas ponderações a serem feitas quando falamos de ONUS que não são da marca Fiberhome, pode ocorrer de a sua placa controladora bem como as placas PON do seu chassi não serem desbloqueadas, quando isso ocorre obrigatoriamente as ONUS devem ser da marca Fiberhome, caso contraio as mesmas não funcionaram no sistema.
Existe o caso em que o seu chassi com as placas são desbloqueados, com isso todas as ONUS de qualquer fabricante podem ser utilizadas desde que sejam GPON ou hibridas.
Neste caso existe um detalhe que pode impedir as suas ONUS de operar no chassi mesmo que ele seja desbloqueado, estamos falando da função que permite que outras ONUS sejam provisionadas pela OLT, este recuso pode ser que não esteja disponível em determinadas placas com firmwares que não permitam o desbloqueio ou firmwares mais atualizados.
Vejamos a seguir procedimento de verificação se a sua OLT possui o recurso de provisionamento de ONUS de outros fabricantes.
Este procedimento foi testado com êxito com as ONUS da marca BDCOM, Raisecom, Multilases e Nano Fiber no chassi Fiberhome AN5516-04.
Este procedimento deve ser feito via CLI (em caso de duvidas explicamos acima como proceder para fazer o acesso via console) e devemos verificar alguns parâmetros como versão dos módulos GPON, do software embarcado, da mesma forma da paca de gerencia e uplink estas informações serão utilizadas no ato da configuração e servem como consulta.
Com posse das credenciais de acesso vamos aos procedimentos:
Passo 1 - Verificando se os parâmetros PON Interconnection e Union Interconnection da placa GPON estão = enable
Acessar o diretório gponlinecard, inserindo o comando = cd gponlinecard
Inserir o comando = show pon_interconnect_switch slot 1 (neste caso o serviço esta sendo habilitado no slot 1 mais o mesmo procedimento deve ser repetido para todos os slot que contenham placas PON em uso.
Verifique se os parâmetros “PON Interconnection” e "UNION Interconnection" estão em enable.
Pode ocorre que o parâmetro “PON Interconnection” esta com o status disable e o parâmetro "UNION Interconnection" estar em modo enable, este caso seria o mais comum dentre os problemas enfrentados para provisionar ONUs de outros fabricantes veja na imagem abaixo:
Modificando os parâmetros.
Entre com o comando:
Admin# cd gponlinecard
Admin\gponline# set pon_interconnect_switch slot 1 switch enable union_interconnect_switch enable
Admin\gponline# save
Para conferir o resultado entre com o comando: Admin\gponline# show pon_interconnect_switch slot 1 e verifique o status de ambos os serviços que devem estar enable.
O procedimento descrito nesta seção explica como liberar o uso de ONUs de outros fabricantes na OLT FiberHome utilizando o firmware RP1000. Estes comandos devem ser executados individualmente em cada CARD. Espera-se que este procedimento funcione nos CARDS com hardware S1B e que não funcione nos R1P e R2P. Para verificar qual a versão de hardware presente na OLT FiberHome deve-se acessar o terminal da OLT no modo privilegiado via Telnet ou serial e executar o comando “show version”. Na figura a seguir, com base nas versões de hardware, observa-se que nesta OLT, o desbloqueio não funcionará no CARD 1 e funcionará no CARD 2.
Para desbloquear o CARD 2 é necessário acessar o terminal de configuração deste CARD. Isto é feito executando os comandos “cd service” seguido do comando “telnet slot 2".
Uma vez dentro do terminal do CARD 2, deve-se executar comandos conforme a imagem a seguir.
Exemplo:
GPON-VIX-II-EMP-JP# cd service
GPON-VIX-II-EMP-JP\service#
GPON-VIX-II-EMP-JP\service# telnet slot 16
GCOB#
GCOB# cd omci
GCOB\omci#
GCOB\omci# set exception_detect para flag disable
GCOB\omci# cd ..
GCOB#
GCOB# debug
GCOB(DEBUG_H)>
GCOB(DEBUG_H)> set policy param pon-interconnect-switch enable logicsn-auth-mode ctc
GCOB(DEBUG_H)> exit
GCOB# quit
GPON-VIX-II-EMP-JP\service# cd ..
GPON-VIX-II-EMP-JP#
GPON-VIX-II-EMP-JP# save
OBS.: So executar os comandos em negrito.
Aguarde o termino do procedimento e salvar as alterações no cartão flash da OLT.
Conferir no concentrador se os assinantes subiram.
Feito isso, o CARD 2 permitirá o provisionamento das ONUs de outros fabricantes, entre eles da Huawei, Nano Fiber, Intelbras, Shorline dentre outras. Estas configurações permanecerão ativas enquanto a OLT estiver ligada, e precisarão ser refeitas sempre que houver uma reinicialização.
Por Luciano Ribeiro.
Bom trabalho!
O software ANM2000 é o sistema de gerenciamento da Fiberhome, nele você consegue usar de todos os recursos que você faria via CLI mais uma interface gráfica.
Nele você ira fazer toda a parte de liberação de ONUS para que o chassi reconheça como uma ONU valida e permita que a ONU seja provisionada.
Este software não vem incluso na compra do equipamento tendo duas versões o ANM2000 e UNM2000 a principal diferença entre um e outro é que o ANM2000 é gratuita e a versão UNM2000 é pago.
A instalação do ANM2000 que seria o escopo deste tutorial requer uma seria de detalhes que devem ser seguidos a risca pelo usuário, caso contrario Fatalmente vocês terão problemas.
Requisitos mínimos:
- Um computador Desktop ou Virtualizado com no mínimo 4 Gb de RAM, processador com 2 núcleos, GD de no mínimo 250 Gb com duas partições sendo unidade C: e D:.
- Caso tenha interesse pode colocar duas placadas de rede para fazer acesso via RDP ou outro software de acesso remoto isolando a rede da OLT em uma rede privada.
- Sistema operacional Windows 2008 Server R2 de 64 Bits devidamente instalado, validado e com todos os drivers instalados.
- Um bloco de IP para que seja configurado na OLT e também no servidor ANM2000 na mesma rede, caso contrario será obrigatório o uso de rota estática na OLT.
De posse da instalação dos seguintes softwares:
Banco de dados Informix
Instalação do ANM2000 server
Instalação do ANM2000 cliente
Precisamos desabilitar o Firewall do Windows no ato da Instalação para que depois possa ser configurado devidamente com a aplicação rodando.
Descompacte o arquivo INFORMIX_V11.5.rar em seu computador, em seguida rode o setup da instalação em modo administrador.
Click em Next na próxima tela.
Em seguida deixe marcadas as opções:
IBM Informix Dynamic Server 11.50 With J/Fundation
IBM Informix Client-SDK 3.5
Como na figura abaixo.
Aguarde os procedimentos da Instalação e click em Next na próxima tela.
Na tela seguinte aceite os termos de uso do software em seguida marque a opção "Custom" na tela seguinte e click em Next.
O procedimento a seguir deve ser seguido a risca, sendo obrigatório a mudança do caminho padrão da instalação do banco de dados do caminho default para a unidade C:\Informix.
Esta pasta pode ser criado antes da instalação que nesta tela a seguir seria somente fazer o apontamento para a pasta criada, ou se preferir, escreva o caminho C:\Informix que a instalação criara a pasta para você.
O importante é que seja feita a instalação na unidade C: da sua maquina como na sela a seguir:
Após click em Next da mesma forma na tela seguinte sem mudar nada click em Next,
Em seguida vamos entrar com as credencias para acesso ao banco de dados neste exemplo criamos a senha Anms2K respeitando maiúsculas e minúsculas, esta senha será usada mais a frente quando for fazer a conexão com o banco Informix, por isso, guarde esta senha com você.
Na mesma tela não marque nenhuma opção de checkbox, conforme tela abaixo.
Em seguida vamos criar o nome do servidor, nome do serviço, setar a porta de comunicação e habilitar o recuso de cliente server como na imagem abaixo.
Nesta tela iremos usar os seguinte parâmetros, sempre obedecendo as iniciais "ol_" em nome do serviço vamos colocar "fiberhome" vamos desmarcar a opção Inicialize server pois vamos fazer isso mais a frente manualmente e também desmarcar a opção "Enable DRDA Support".
Na opção Server Name vamos colocar "turbo" em Port vamos colocar o valor 6000.
Ficando desta forma como a imagem abaixo.
Na tela seguinte vamos apostar o local onde os dados ficaram armazenados, nesta hora que vamos utilizar a unidade D: criada na instalação do Windows.
Iremos mudar as opções "Primari Data Location da unidade C para a unidade D, e da mesma forma na opção logo abaixo relacionado ao data objeto ficando desta forma conforme figura abaixo, logo em seguida click em next:
aguarde o processo de instalação e ao chegar na tela abaixo click em "Finish"
O procedimento de instalação do banco de dados finalizara e logo em seguida inicializara a instalação do cliente aguarde até esta tela e click em Next, aceite os termos de uso do software e aguarde.
Na próxima tela vamos dar nome ao Usuário e Organização, neste tutorial usamos os nomes de informix e Fiberhome em seguida click em Next.
Na tela seguinte vamos customizar a instalação assim como fizemos com o server.
Marque a opção "Custom" como mostra a imagem abaixo.
Em seguida temos que apontar a instalação do Cliente na mesma pasta que criamos na unidade C:\Informix na instalação do Server.
Atenção para não se confundir com a pasta mostrada na opção Folder Name que mostra um nome Informix mais este seria o nome da instalação Default.
Este deve ser mudado caso utilize os botão para buscar a pasta em C:.
Na tela abaixo como deve ficar os apontamentos.
Nas próximas telas clique em Next em todas até chegar na tela de Instalação mostrada abaixo que também deve-se clicar em Install e aguardar o processo de instalação e finalizar nas próximas telas clicando em "Finish"
Acima finalizamos a instalação do banco de dados server e cliente, passemos a seguir para a configuração do banco de dados criando os vínculos de rede, criaremos as variáveis de ambiente no Windows e por fim inicializaremos as serviços.
A seguir iremos acessar em Iniciar\Todos os programas\ IBM Informix Client-SDK 3.5, ao abrir esta pasta abra o executável "Setnet32" e seguida vamos setar o IP do servidor que foi colocado na sua maquina que esta rodando o ANM2000, neste exemplo vamos simular com o IP 10.255.255.1/24 como se fosse o IP do servidor e o IP da OLT na interface de uplink na Vlan de gerencia seja o IP 10.255.255.2/24.
Veja logo abaixo as telas com as devidas configurações.
Na sequencia acima vimos a configuração dos IPs e senhas do banco de dados, na primeira foto, mostrando o executável do banco de dados que deve ser acessado para fazer as configurações.
Na segunda tela já pronto para fazer as configurações acesse a segunda aba na opção "Server Information" no campo "IBM Informix Server" será inserido o nome do banco que criamos anteriormente, neste caso seria o banco "ol_fiberhome". Atenção para os parâmetros "ol_" este não podem ser mudados.
Na sequência o IP 10.255.255.1 IP este que seria da placa de rede do servidor que esta instalado o banco de dados e o sistema ANM2000, verifique se na opção "Service Name" consta o nome do Serviço que neste caso seria "turbo".
Ainda nesta tela é muito importante antes de clicar em "Aplicar" clicar no botão assinalado com uma seta vermelha para que o servidor citado se torne o servidor padrão do sistema.
Na próxima tela entraremos com as credenciais do bando, com o numero IP, o usuário que criamos lá traz quando pedi para que guardassem que iríamos usar mais a frente pois bem, é nesta hora, no nosso caso o usuário seria informix, no campo "Password Options" escolha a opção "Password" e na sequencia coloque a senha criada anteriormente que neste caso seria Anms2K, click em aplicar e em seguida na pequena tela que abrira click em "OK".
Pronto esta feito a configuração das credenciais.
Na sequencia vamos mudar alguns parâmetros do banco de dados aumentando alguns valores default da instalação.
No caminho "C:\Informix\etc\" deve-se localizar um arquivo chamado "ONCONFIG.ol_fiberhome" (este nome foi atribuído na criação do banco de dados na instalação), editar com o bloco de notas e encontrar dois parâmetros que estão nas fotos logo abaixo.
Em ROOTSIZE retirar o valor default de 204800 e passar para 1024000.
Na sequência em LOGFILES mudar o valor default 6 e passar para 40.
Salva as configurações feitas no arquivo e chegamos na hora de criar as variáveis de ambiente no Windows.
Para criar as variáveis devemos acessar o Windows Explorer\Computador\ Propriedades como na foto abaixo.
Será aberto uma tela como exibida logo abaixo.
Na sequência os passos até chegar ao local onde iremos inserir as duas variáveis.
Como descrito na seta na figura 3 click em Novo... sera exibido uma tela para colocar as variáveis com as seguintes configurações:
Variável de ambiente 1:
No campo Nome da Variável entrar com o valor: "INFORMIXDIR"
No campo Valor da Variável entrar com o valor: "C:\Informix"
Variável de ambiente 2:
No campo Nome da Variável entrar com o valor: "INFORMIXSERVER"
No campo Valor da Variável entrar com o valor: "ol_fiberhome"
Vejam as imagens abaixo:
Depois de criar as variáveis saia de todas as telas clicando em "OK".
Nosso próximo passo seria iniciar o banco de dados, para executar esta tarefa aperte o botão Iniciar do Windows e na barra de localização digite "Serviços", na foto abaixo mostra a opção grifada em Azul depois da pesquisa.
Click em Serviço e vamos seguir os passos se inicialização do banco de dados descritos a seguir.
Na tela seguinte devemos procurar o serviço que corresponde a variável que criamos anteriormente com o nome de "Informix IDS - ol_fiberhome" abrir este serviços e na tela que aparecera na opção Parâmetro de Inicialização: colocar o seguinte parâmetro "-iy" em seguida apertar o botão "Iniciar", caso todas as configurações feitas anteriormente esteja corretas o serviço ira subir como na tela abaixo.
Finalizado este processo é hora de conferir se o banco de dados esta UP, para tal, podemos abrir em Iniciar\IBM Informix Dynamic Server 11.50 no banco criado neste caso com o nome de "ol_fiberhome" executar como administrador e executar o comando: onstat - como na foto abaixo.
Se tudo estiver correto os status do banco será -- On-Line -- como descrito na foto acima.
Com isso finalizamos a Instalação do banco de dados.
Instalação do ANM2000 Server
Como de praxe, localize o executável do programa e inicialize a instalação o processo é bem simples e não demanda muito conhecimento, somente se atentar aos detalhes dos dados do banco com as credenciais.
Vamos as etapas...
Click no executável em seguida click em Next como de praxe, depois em Yes aceitando os termos, não mude nada na tela seguinte, depois escolha a linguagem preferida Inglês ou chinês, click em Next.
Na tela seguinte será solicitado o Database que será configurado automaticamente não mexer e sem seguida o IP do servidor que devera ser o servidor do bando de dado que no nosso caso seria o IP 10.255.255.1, veja a como ficara na tela abaixo seguido das credenciais do banco de dados como usuários e senha.
No caso das credencias do banco de dados são as credenciais que configuramos na instalação usuário informix senha Anms2K atenção para as letras maiúsculas.
Na tela seguinte selecione e na próxima marcar todas as opções, na tela seguinte caso não esteja apontando para a unidade d devera ser obrigatórios o caminho d:\AEMS.
Aguarde o termino da instalação...
Em seguida será solicitado a reinicialização do banco clique em Finish, mas não reinicializa pois este processo vamos fazer manualmente.
Voltando novamente em Iniciar\IBM Informix Dynamic Server 11.50 na opção ol_fiberhome vamos criar as tabelas e indexar o banco de dados.
Vamos criar as tabelas na unidade D: para isso entrar com o seguinte comando:
d:
cd aems
cd server
cd andb
createspaces -s -t
Aguarde o processo que será executado de modo automático...
Ao terminar na mesma tela digite: createandb para indexar o banco.
Agora devemos iniciar os serviços do ANM2000 na ferramenta de Serviços do Windows.
Para iniciar os serviços click com o botão direito do mouse sobre todos os serviços relacionados aos AEMS e clica em inicial, até a ultima opção que seria:
ARMS-WebServiceServer
Depois deste processo ser finalizado vamos reiniciar o computador para que tudo suba de modo automático.
Depois de reiniciar a maquina podemos testar o ANM2000 com as credenciais de usuário 1 e senha 1 com o IP 10.255.255.1 neste caso, deste tutorial.
Assim finalizamos o processo de instalação do bando de dados e do sistema ANM2000.
Bom trabalho.
Por: Luciano Ribeiro
Antes de mais nada devemos nos atentar que podemos ter diversos métodos de provisionamento das onus em chassis Fiberhomes, precisamos nos atentar para o tipo de onu que estará sendo provisionado no chassi, marca, modelo, firmware que esta rodando na placa controladora do chassi com versões RP0700, RP1000 ou RP1300 e principalmente se a onu e roteada ou bridge.
Caso a onu seja da merca Fiberhome devemos seguir o método tradicional conforme temos o exemplo no método 1 de provisionamento, caso a onu seja de outro fabricante devemos nos atentar para o modelo de ONU a ser provisionada, caso ela seja modelo bridge, ou seja, sem roteador embutido deve-se seguir o método 1 de provisionamento.
Caso a onu seja modelo com roteador de qualquer fabricante seve-se seguir o Método 2 de provisionamento descrito logo abaixo.
Ainda temos o terceiro caso em que uma onu seja ela bridge ou router esteja sendo provisionada por um chassi que esteja rodando um firmware RP 1000 ou superior.Neste caso o primeiro ponto é que o software utilizado nos métodos 1 e 2 não servem pois são incompatíveis com o firmware em questão dento então que possuir um servidor solicitado pela Fiberhome para rodar um software de provisionamento e gerencia das OLTs chamado UNM2000 que substituirá o antigo ANM2000.
Temos a opção de usar um software de terceiro para substituir o uso do UNM2000 como abordaremos neste post.
Utilizaremos para esta finalidade o programa Controllr da empresa BR Byte que fara todo o trabalho de provisionamento das onus.
Independente do sistema de provisionamento utilizado primeiramente devemos criar um profile na OLT para que as onus possam buscar as informações designadas pelo provedor, para isso siga os passos abaixo:
1: Na OLT desejada, clique com o botão direito do mouse e encontre o menu "Service Config Management"
2: Acesse o menu "Service Config Management". Neste momento será aberto uma nova janela
3: Navegue entre as opções até a opção "Service Model Profile"
Para adicionar um perfil de serviço realize os passos a seguir:
1: Clique no menu "Append" para inserir as informações. Neste momento, será aberto uma caixa de diálogo solicitando a confirmação, clique em OK
2: De um duplo clique na coluna "Profile Name" e insira o nome do profile, neste exemplo utilizamos TCC-PTS
Pronto, deve-se salvar a configuração:
1: Clicar no botão “Create On Device”
2: Clicar no botão “Write To Database”
Caso seja uma ONU de marca diferente das onus Fiberhome lembre-se que o procedimento acima precisa ter sido executado antes de provisionar a ONU no sistema, caso contrario a ONU mesmo depois de configurada não subira e ainda ficara com o status de desconectada do ANM2000.
O serviço de provisionamento das ONUs começa na placa controladora que recebera as características da ONU como modelo, MAC, Fabricante dentre outros, precisamos ante de mais nada identificar qual OLT a onu que será provisionada esta conectada, caso tenha mais de uma OLT no sistema ANM2000.
Este procedimento deve ser seguindo tendo em mente que a estrutura de exibição do das OLTS e Onus obedecem o mesmo critério do Windows Explores as OLTs e nos são mostradas em modo de arvore que podem ser configuradas de acordo com a sua necessidade como por exemplo separar por região, estado, cidades, bairros dentre outros.
Veja um exemplo na imagem abaixo:
O procedimento para habilitação da ONU inicializa-se pela placa "HSUB [9]" neste caso a placa de gerência, proceda da seguinte forma:
✓ Clicar com o botão direito do mouse na placa de gerencia “HSUB [9]” e depois em “Service Config Management”.
✓ Existem mais de um modelo de placa de gerencia: HSUB / HSUA / HSWA / HU1A.
✓ O valor entre colchetes “HSUB [9]” informa que a placa de gerencia está conectada no slot 9 do chassi.
✓ Ao clicar na opção “Service Config Management” será aberto janelas com as opções de configuração como a exibida logo abaixo.
✓ Clicar com o botão direito do mouse na placa de gerencia “HSUB [9]” Normalmente este item vem selecionado.
✓ Clicar em “ONU Authentication”.
✓ Clicar em “ONU Physic_IDaddress Whitelist”.
✓ Após este último passo, será aberto uma nova janela.
▪ Após clicar “ONU Physic_IDaddress Whitelist” será aberto uma nova janela onde visualizaremos as ONUs.
✓ Clicar no ícone (1) “Get Unauthorized ONU”. Uma nova janela será aberta.
✓ Clicar no botão (2) “Get Unauthorized ONU”. Esta etapa seria semelhante ao nosso comando “onu show”
✓ Selecione as ONUs desejadas (3) ✓ Clicar no botão OK (4).
✓ Após clicar em Ok, a janela corrente será fechada.
▪ Após clicar no botão Ok, deve-se aplicar as configurações, conforme imagem abaixo.
✓ Clicar no ícone (1) “Write Device”.
✓ Clicar no botão (2) “Write To Database”.
✓ Esta etapa seria semelhante ao nosso comando “onu set”
▪ Após aplicar as configurações, pode-se fechar todas as janelas abertas para voltar a tela principal do ANM2000
✓ Clicar na placa GPON e depois na porta GPON onde os módulos estão conectados.
✓ A partir deste momento, será possível visualizar as ONUs ativadas na OLT Fiberhome.
✓ Após realizado a ativação será possível realizar a configuração das VLANs de serviços
Acessando o modo de configuração da VLAN de serviço da ONU:
▪ As ONUs terão que estar autorizadas.
✓ Clicar na placa GPON (1) e depois na porta GPON (2) onde as ONUs estão conectadas.
✓ Clicar com o botão direito do mouse na ONU desejada (3) e depois em “Service Config” (4).
✓ Após este procedimento será aberto uma nova janela.
➢ Configurando a VLAN de serviço na ONU:
▪ Na nova janela aberta seguir as orientações abaixo.
✓ Clicar no botão Add (1). Neste caso será aberto uma nova janela de configuração.
✓ Deixar os campos (2) conforme padrão. As informações dos campos (2) devem estar configuradas como: TLS = No TLS; Service Type = unicast; TPID = 33024.
✓ Alterar o campo VLAN Mode para Tag (3) e inserir o valor da VLAN de serviço no campo CVLAN ID (4).
✓ Clicar no botão Ok (5). Após clicar no botão OK, esta janela será fechada.
✓ Clicar nos botões “Write DB” (6) e “Modify On Device” (7) para aplicar as configurações.
✓ Clicar no botão Close (8) para fechar a janela.
✓ A configuração de VLAN na ONU está finalizada, bastando o cliente realizar seus testes.
✓ O campo “Priority Or COS” nunca deve ser selecionado, caso seja selecionado alguma opção a comunicação não será realizada.
➢ Removendo uma VLAN de serviço configurada na ONU: ▪ Após realizado a configuração da VLAN, a tabela “Service Config” é preenchida com as informações configuradas.
✓ Clicar na linha correspondente a VLAN configurada (1).
✓ Clicar no botão Delete (2).
✓ Clicar nos botões “Write DB” (3) e “Modify On Device” (4) para aplicar as configurações.
✓ Clicar no botão Close (5) para fechar a janela.
A partir dai a onu já estar pronta para uso com um roteador discando PPPoE ou em caso de uma ONu com Wifi e só configurar as credenciais da conta PPPoE que o sistema estará pronto para uso.
NOTA:
» Para que o serviço do usuário esteja totalmente configurado, ele terá que configurar a VLAN da porta UPLINK, que seria semelhante a configurar nossa bridge de uplink.
» A VLAN configurada na ONU tem que ser a mesma que o usuário configurou na porta UPLINK para que a comunicação fim-a-fim ocorra normalmente.
Topologia Assumida para essa configuração:
1: Acessar a porta GPON na qual a ONT está ativada.
2: Clicar com o botão direito do mouse na ONT desejada.
3: Acessar o menu "Service Config Management". Neste momento será aberto uma nova janela.
4: Clicar na opção "VEIP data service config" localizado dentro do menu "Config".
5: Clicar no menu "Append" para inserir as informações. Neste momento, será aberto uma caixa de diálogo solicitando a confirmação, clique em OK
Para adicionar e salvar as configurações realize os passos a seguir:
Após clicar no menu "Append", seguir os passos abaixo.
1: Na coluna “CVLAN” inserir a VLAN desejada
2: Na coluna “Service Model Profile” e selecionar o perfil de serviço configurado anteriormente.
3: Clicar no botão “Create On Device”
4: Clicar no botão “Write To Database”
1: Na coluna “Service ID” deve-se inserir
2. (Para cada nova vlan inserida, será necessário incrementar o valor) 2: Na coluna “CVLAN” inserir a nova VLAN desejada
3: Na coluna “Service Model Profile” e selecionar o perfil de serviço configurado anteriormente.
4: Clicar no botão “Create On Device”
5: Clicar no botão “Write To Database”
Este procedimento de utilização da segunda VLAN em uma ONU dependera se o equipamento que questão suporte tal configuração ficando inviável a utilização de uma ou duas vlans em equipamentos bridge e ou que não suporte a configuração.
Assim como citado acima, a empresa Fiberhome após a anos de 2016 vem descontinuando o programa ANM2000 utilizado em toda esta documentação e substituindo de forma "gratuita" para sua nova solução de gerencia e provisionamento de OLTs e ONUs Fiberhome.
Este software de fato é muito completo e assim como mencionado acima ele é gratuito mais para que você seja qualificado e receber uma licença deste software você precisa passar por algumas avaliações que inclui um servidor extremamente potente com sua configuração solicitada pela própria Fiberhome e que agrega uma valor extremante alto para algumas realidade de alguns provedores.
Por este motivo alguns software de gerenciamento de clientes conhecidos como radius (Remote Authentication Dial In User Service) começaram a desenvolver a capacidade via API ou acesso via Telnet e SSH a integração entre sistemas e OLTs dos mais diversos fabricantes.
Neste exemplo vamos utilizar o programa ISP Controllr da empresa BRByte para fazer o provisionamento das ONUs.
Depois do processos de integração entre o sistema e OLT vamos seguir da seguinte forma para provisionar as onus:
Na tela principal do sistema observe que foi identificado uma ONU nova para ser provisionada, neste momento podemos seguir adiante caso os sistema não identifique a ONU podemos estar diante de um problema de potência ou algum problema de rede que não este permitindo a sua identificação, caso todas não tenha nenhum problema de ordem técnica o sistema identificara entre 30 a 60 segundos a nova onu conforma segue na foto abaixo:
Na janela principal do sistema no app "Fibra não Registrada" sera exibido em destaque o numero de onus que podem ser provisionadas e que o sistema identificou na rede.
Neste caso estamos vendo o número "1", quando clicamos neste app do sistema abrira uma tela conforme a tela ao lado mostrando já na relação a onu com sua identificação de Status, OLT que mostra qual OLT ele encontrou a onu, lembranbdo que o sistema poderá ter varias OLTs sendo gerenciadas por ele, a porta PON exibida da seguinte forma: 1/11/16/0 que seria pela ordem ONU 1, placa 11 da OLT, 16 porta PON da placa, seguido pelo serial do equipamento neste caso SHLN3c27a6db seguido de um pequeno sinal de "+" em um circulo verde indicado pela segunda seta na imagem acima.
Ate este momento a ONU ainda fica com seu status PON (Passive Optical Network) piscando indicando que ainda não teria a possibilidade de fazer a comunicação entre a OLT e ONU.
Ao clicar neste sinal de "+" indicado pela seta 2, o sistema ira gravar esta ONU no banco de dados da OLT com um comando via API e em seguida a onu passara a ser reconhecida pela OLT e estará pronta para ser provisionada e receber as designações do provedor como Vlans, portas CTOs dentre outras.
Na tela a seguir podemos conferir todas os parâmetros de porta e placa a qual a ONU esta conectada fisicamente e clicar em "Salvar".
Neste momento se observar a ONU, ela deveria ter parado de piscar o led PON indicando que a onu já foi gravada no banco de dados da OLT, se reparar ela já não aparece mais no app de "Fibra não autorizado" e abrira uma nova tela das onus que já foram provisionadas em outras ocasiões e também para que fique separada esta onu do procedimento o seria dela já vem inserido no filtro das onus para que somente ela seja exibida nesta tela, evitando assim erros no meio do procedimento.
É de extrema importância que as potencias de RX e TX seja conferidas para que nunca seja maior do que -23 dB o sinal a qual a ONU esta recebendo da OLT na portadora de 1490 nm sinald e TX pela otica da OLT.
Na tela acima estas informações não estão aparecendo, precisando solicitar ao sistema uma leitura desta onu depois de ser reconhecida pelo sistema, para isso deve-se clicar no ícone indicado pela seta vermelha na imagem abaixo, depois disso o sistema trata as informações da ONU conforme segue:
Depois da conferencia do sinal atualizado da ONU e depois da validação dos níveis iremos vincular a ONU ao assinante que esta sendo cadastrada, para isso vamos proceder da seguinte forma:
Vamos clicar no serial da onu que esta sendo mostrado na tela abaixo indicado pela seta azul, depois será aberto a tela que utilizaremos para vincular o assinante a ONU.
Nesta tela que abrira iremos preencher de acordo com as designações do assinante bem como suas credenciais de usuários e senha como Nome do Cliente, Contrato, CPE que seria o login vinculado ao contrato que ele tem com a empresa, estes são os dados vinculados ao assinante, assim como mostrado na foto acima nos itens 4 em diante devemos considerar as configurações que foram designadas pela empresa para a área do assinante bem como o tipo de onu.
Na opção de número "4" serão acrescentadas as credenciais do assinante como CPF, número da CTO e Vlan de trabalho a qual a caixa pertence, estas informações são vitais para o gerenciamento e manutenção da rede e devem sempre seguir os mapas de cada área.
Na opção "5" e "6" Tipo de Conexão e Template estas estão relacionadas exclusivamente a onu que esta sendo provisionada pelo sistema, o primeiro ponto a se considerar é que tipo de onu esta sendo provisionada pelo sistema, modelo router ou modelo bridge, de posse desta informação que devera ser passada pelo técnico de campo, no ato da instalação o tipo de conexão devera obedecer a este modelo para onu Router na opção "5" deverá ser preenchida com a opção Router caso contraio modelo bridge.
Na opção "6" seguindo a mesma logica temos as templates que consistem em um série de parâmetros que o sistema ira passar para a OLT usando variáveis que serão preenchidas com os dados informados nesta tela, por isso a importância de manter os dados coerentes e corretos no ato do cadastro do cliente e onu. Esta template da mesma forma que o tipo de onu devera obedecer a critérios de modelo de onu e também a empresa que montou a template de configuração, no nosso caso serão dois modelos " FIBERHOME WAN ROUTER - RP1000 - TCC ou FIBERHOME WAN BRIDGE - RP1000 - TCC obedecendo ao tipo de onu que esta sendo provisionada deve-se escolher a template correspondente.
Por fim na opção "7" e "8" deve-se apontar as vlans de cada CTO que esta sendo provisionada obedecendo ao mapa de configuração e os critérios de numeração das Vlan estabelecidos pelo CGER Petrópolis na elaboração do mapa.
Em seguida basta clicar em "Salva", caso a instalação esteja correta o assinante devera subir e a conectividade com a Internet devera se estabelecida.
Bom trabalho!
Luciano Ribeiro
Tela principal do ANM2000:
» Clicar na placa GPON (1) e depois na porta GPON (2) onde a ONU foi autorizada.
» Serão exibidos todas as ONU que estão autorizadas.
» Clicar na ONU desejada (3) e depois em “Delete” (4).
» Confirme a exclusão pressionando o botão sim.
» Somente é possível remover 1 ONU por vez.
Observação importante:
» Tenha certeza que durante a desautorização da ONU foi pressionado a opção “Delete” e não “Delete ONU from Database”
» Em ambos os casos, a ONU irá desaparecer da tela principal, porém se pressionado a opção “Delete ONU From Database” a ONU não será totalmente desautorizada, sendo necessário um passo a mais para sua remoção por completo.
Na tela principal do sistema no app "Fibra Conectada" serão relacionadas todas as onus provisionadas na OLT pelo numero do seria da onu a ser retirada do sistema efetue uma busca pelo filtro na parte inferior direta da tela e localize a a onu.
Depois de localizada basta clicar no botão de "-" na parte direita da tela conforme seta vermelha indicada e efetuar a retirada da onu da OLT.
Em seguida, na próxima tela, basta clicar em "Sim". Após esta confirmação o sistema ira mandar um comando para a OLT informando a retirada da onu em questão, a partir deste momento a onu ira parar de funcionar imediatamente e poderá ser utilizada em outras instalação em caso de onus com sistema de comodato.
Abaixo a tela que eliminara e executara o comando de retirada da ONU.
Bom trabalho!
Luciano Ribeiro
Depois de todo o procedimento feito que envolvem todas as configurações feitas no chassi, criação de vlans, configuração de Vlan de gerenciamento, atribuições de rotas estáticas (caso use), configurações de onus dentre as demais que envolvem o sistema.
Deve-se sempre ter em mente que devemos fazer com que o sistema, a aplicação sincronize seus dados com a OLT e Onus conectadas no chassi.
Para este procedimento deve-se atentar para um indicativo do próprio sistema ANM 2000, caso perceba um indicador na cor laranja na tela principal do sistema, este indica que o sistema possui informação que ainda não esta salva na OLT.
Assim como indicado na foto abaixo:
Para que o sistema sincronize as informações so software com a OLT proceda da seguinte forma:
Bom Trabalho.
Por Luciano Ribeiro
Administrador de redes.
Pré-requisitos: Para que obtenha sucesso na importação do backup de uma OLT para outra OLT, é necessário que ambas sejam do mesmo modelo.
Fazendo o backup da Flash da OLT.
Passo 1 – baixando o software executável FTP:
Para que seja possível fazer o backup do flash da OLT, é necessário que tenha um TFTP Server instalado na maquina que esta ligada diretamente a OLT pela porta de uplink ou MGMT.
Neste tutorial vamos usar como exemplo o software de FTP free WFTPD.
Depois de fazer o download verifique se o arquivo esteja compactada, caso esteja, é necessário descompactar o arquivo.
Passo 2 – Configurando o FTP para hospedar o arquivo de backup.
• No TFTP Server, teremos que configurar uma pasta onde será direcionado o arquivo do backup do flash da OLT.
• Criar um usuário e senha para autorizar essa importação/exportação da configuração. Abrindo o software wftpd32, na aba Security, opção Users/rights confirme imagem abaixo.
Neste exemplo vamos criar o usuários "1" com a senha "1" mais pode ser escolhido de acordo coma sua preferencia.
Agora é necessário vincular o ftp a uma pasta onde ficará hospedado o arquivo do backup, esta pasta é de sua preferencia o nome e local para armazenar, neste exemplo vamos colocar na unidade D:\BACKUP.
Passo 3 – Exportando o backup da Flash no ANM2000.
• Botão direito na placa de gerencia (HSWA/HSUA/HSUB), na opção Service Config management.
Na opção System Maintenance, em Export Config, irá abrir um pop up para colocarmos as informações do FTP Server.
Obs. Lembrando que o FTP Server precisa estar aberto no momento da Importação do arquivo.
No Campo “FTP Server IP” preencher com o IP da máquina onde o FTP está aberto.
No Campo “User Name/Password” preencher com os dados que foram criados no FTP Server.
No Campo “File Name” colocar o nome do arquivo do backup.
Clicar em “Export Config File”, para começar a fazer a exportação do backup.
• Botão direito na placa de gerencia (HSWA/HSUA/HSUB), na opção Service Config management.
Na opção System Maintenance, em Import Config, irá abrir um pop up para colocarmos as informações do FTP Server.
Obs. Lembrando que o FTP Server precisa estar aberto no momento da Importação do arquivo.
No Campo “FTP Server IP” preencher com o IP da máquina onde o FTP está aberto.
No Campo “User Name/Password” preencher com os dados que foram criados no FTP Server.
No Campo “File Name” irá aparecer o nome do arquivo de backup que foi exportado anteriormente.
Clicar em “Import Config File”, para começar a fazer a importação do backup.
Obs. Depois da OLT receber o arquivo que foi importado pelo ANM2000, ela automaticamente irá reiniciar para aplicar as configurações que estavam salvas no arquivo de backup.
Passo 1 – Exportando o backup ANM2000.
Na aba System, na opção Export Configuration.
Irá abrir um poup up, onde terá que criar ou selecionar uma pasta para hospedar a exportação do arquivo de backup do ANM2000.
Vale apena ressaltar a importância de esta liberado o uso de janelas poup up em seu sistema operacional, caso contrario a janela não será exibida.
Na próxima janela poup up que será aberta, basta confirmar a pasta selecionado a conforme mostrado na imagem acima, neste caso estamos fazendo o backup no desktop do usuário administrador do sistema na pasta "BACKUP" para começar a fazer e exportação do arquivo.
Ao clicar em "OK" o backup será executado, aguarde a mensagem com a confirmação que o export foi bem sucedido.
Na aba System, na opção Export Configuration.
Irá abrir uma janela poup up para confirmar a importação do arquivo de backup confirma imagem abaixo.
Ao clicar no botão "Yes" abrira uma nova janela poup up onde terá que selecionar a pasta que está hospedando a exportação do arquivo de backup do ANM2000 feito anteriormente.
Em seguida basta confirmar a pasta selecionado no botão "..." da janela de seleção, conforme a imagem acima para começar a fazer a importação do arquivo.
Depois do processo de importação do arquivo de backup, é necessário rebootar o ANM2000.
Obs. O ANM2000 faz um backup automaticamente todos os dias no horario de 03:00 da manhã, porém o servidor/maquina precisa estar ligado nesse horario. O arquivo de backup fica salvo no seguinte caminho: D:\AEMS\Server\configdata_bak
Lembrando: Caso for utilizar esses backups que são feitos automaticamente pelo ANM2000, para fazer o processo de importação é necessario descompactar o arquivo desejado.
Bom Trabalho.
Por Luciano Ribeiro
Administrador de redes.
Depois de todos os programas e banco de dados instalados é hora de darmos inicio a parte de integração do software ANM 2000 com a OLT Fiberhome,
para isso é indispensável que comunicação entre a OLT e o software de gerenciamento este up, uma dica é sempre que possível utilizar IP privados para fazer esta integração por um questão de segurança.
Os IPs mais utilizados são estes:
- 10.0.0.0/8 com um range de utilização que vai do IP 10.0.0.1 até 10.255.255.255.
- 172.16.0.0/12 com um range de utilização que vai do IP 172.16.0.1 até 172.31.255.255.
- 192.168.0.0/16 com um range de utilização que vai do IP 192.168.0.1 até 192.168.255.255
- 100.64.0.0/10 com um range de utilização que vai do IP 100.64.0.1 até 100.127.255.255.
Em todas as aplicação que se utilizem para comunicação estes IP deve-se sempre considerar as RFCs 1517, 1518 e 1519 que regulamentam a aplicação e utilização de cada bloco descrito acima.
Para a comunicação entre sistema é OLT, deve-se sempre pensar em escalabilidade onde é aconselhado a utilização de uma range de IP que comporte o numero de OLTs que será gerenciado pelo seu softwares.
É indispensável a utilização de uma rede paralela a rede de dados para o gerenciamento da OLT evitando assim colisões de pacotes e broadcast na rede desnecessários.
Para inserir uma OLT no software ANM2000 depois de fazer o acesso com suas credenciais será exibido uma tela conforma esta:
Nesta tela vamos iniciar a configuração da OLT, para darmos inicio a entrada dos dados vamos proceder da seguinte forma:
Na janela a esquerda com a opção Undivided Systems selecionado vamos clicar com o botão direito do mouse onde será exibida uma janela com as opção que podemos trabalhar, neste caso vamos iniciar acrescentando um novo domínio que será o local onde ficaram configuradas as OLTs acrescentadas no sistema.
Na tela em destaque vamos colocar o nome da OLT que pode ser de sua preferencia.
Ao clicar com o botão direito do mouse será aberto a opção de inserção da OLT Fiberhome, neste caso vamos inserir a OLT modelo AN5516-06 com 16 Slots, caso tenha uma OLT de 6 ou 16 Slots será utilizada a opção "Add Shelf Device" ou invés da opção "Add Box Device como é o nosso caso.
Acompanha os dois processos nas imagens abaixo:
Ou em caso das OLTs com 6 ou 16 slots proceder como a tela abaixo.
Em seguida vamos inserir o numero do IP da OLT partindo do principio que o IP já esta configurado na interface de uplink da OLT ou na porta de gerenciamento de sua escolha.
Conforma imagem abaixo:
Em seguida podemos testar a comunicação da OLT com o sistema, para isso podemos clicar com o botão direito do mouse na OLT recém inserida e utilizar a ferramenta de "ping", caso esteja tudo em ordem teremos a seguinte informação conforma as telas abaixo:
Com a cominação estabelecida é hora de inserir os módulos da OLT, suas portas de gerenciamento, portas PON, fonte placas de redundância (caso as tenha) dentre outras.
O procedimento é bem, simples basta fazer com que o sistema ANM2000 faça a leitura da OLT e auto configure as placas que compõem o chassi, para tal clique com o botão direito do mouse sobre a OLT detectada e pressiona o botão "Detect Physical Configuration" na janela que será aberta.
Vejam na sequencia de fotos abaixo como é feito este procedimento:
Repare que todas as placas que compõem a OLT foram detectadas de maneira automática preparando o cenário para iniciar os processo com a OLT.
Logo em seguida devemos gravar os procedimento feitos no sistema, para este processe proceda da seguinte forma:
Clique com o botão direito mouse na OLT e seleciona na janela a opção "Card Config" onde será aberto uma nova janela com as opções de salvar conforma segue nas fotos abaixo:
Depois de salva as configurações iniciais da OLT é hora de partir para os parâmetros de localidade, neste momento temos que nos atentar ao sincronizar a OLT, pois das configurações da OLT não possui uma localidade brasil com GTM de -3, e por este motivo somos obrigados a utilizar uma localidade que tenha similaridade com o Brasil, neste caso vamos utilizar GTM-3 Greenland.
Para efetuar esta troca proceda da seguinte forma:
Caso toda a sequência dos processos tenham sido feitas na ordem correta, é hora de salvar os dados, observe a mensagem desta ultima tela identificada com retângulo vermelho indicando que o porcesso foi concluído.
Esta mensagem indica que esta tudo saldo no sistema, em seguida devemos salvar as informações na OLT.
Para ente processo devemos fechar todas as telas do ANM2000 e em seguida iniciar o processo de transferência dos dados do sistema para a OLT.
Para continuarmos com o processo devemos voltar a tela principal como a ultima imagem acima.
O procedimento de salvar os dados na OLT consistem em duas etapas uma a transferência dos dados para a OLT e depois salvar os dados na placa controladora da OLT na memoria flash do equipamento.
Vamos aos processos:
Na tela acima mostra o caminho pelo qual vamos transferir os comando alterados no processo para o banco de dados do software armazenando de forma definitiva as informações para posteriormente serem transferidas para a OLT
Ao clicar no botão "OK" o processo de transferência dos dados será iniciado, e por fim faremos a transferência para a OLT.
Repare na tela abaixo que o processo é em outro local do programa:
Ao clicar no botão "OK" esta finalizado o processo de acerto de fuso horário da OLT e com isso o equipamento encontra-se pronto para uso.
Bom Trabalho.
Por Luciano Ribeiro
Administrador de redes.
ZTE
Caso sua OLT esteja com o serviço de telnet desabilitado OLT ZTE C300:
ZXAN(config)#config terminal
ZXAN(config)#no ssh server only
Verificando ONUs não autorizadas:
ZXAN(config)# show gpon onu uncfg
Habilitando interface PON:
ZXAN(config)# interface gpon-olt_1/2/1
ZXAN(config-if)# no shutdown
Autorizanbdo ONUs:
ZXAN(config)# interface gpon-olt_1/2/1
ZXAN(config-if)# onu 1 type ZTE-F643 sn (entrar com serial da ONU)
Verificando ONUs autoprizadas.
ZXAN(config)# show gpon onu state
Verificando ONUs autorizadas em uma porta especifica:
ZXAN(config)#show gpon onu state gpon-olt_1/9/1
Removendo ONUs autorizadas:
ZXAN(config)# interface gpon-olt_1/2/1
ZXAN(config-if)# no onu 1
Bloqueando ONUs autorizadas:
ZXAN(config)# interface gpon-onu_1/2/1:1
ZXAN(config-if)# disable
Desbloqueando ONUs autorizadas:
ZXAN(config)# interface gpon-olt_1/2/1:1
ZXAN(config-if)# enable
Verificando informações de uma ONU:
ZXAN# show gpon onu detail-info gpon-onu_1/2/1:1
ZXAN# show gpon remote-onu equip gpon-onu_1/2/1:1
ZXAN# show gpon onu baseinfo gpon-olt_1/2/1 1
Verificando o sinal optico RX da ONU:
ZXAN(config)# show pon power onu-rx gpon-onu_1/2/1
Verificando o sinal optico TX da ONU:
ZXAN(config)# show pon power onu-tx gpon-onu_1/2/1
Verificando o sinal optico TX da OLT:
ZXAN(config)# show pon power olt-tx gpon-olt_1/2/1
Verificando o sinal optico RX da OLT:
ZXAN(config)# show pon power olt-rx gpon-olt_1/2/1:1
Verificando relatório de atenuação da ONU.
ZXAN(config)# show pon power attenuation gpon-onu_1/2/1:1
Verificando distência física entre OLT e ONU:
ZXAN(config)# show gpon onu distance gpon-onu_1/2/1:1
Verificando tabela de MAC:
ZXAN(config)# show mac
Limpando as configurações de uma ONU:
ZXAN(config)# pon
ZXAN(config-pon)# clear onu gpon-onu_1/2/1:1
RP1000 e 1200
Mostra as Vlans configuradas no Slot especifico:
GPON-PTS\vlan# show port_vlan slot 19 port 1
Adiciona um intervado de Vlans do tipo tag em uma interface especifica:
GPON-PTS\vlan# add vlan vlan_begin 2117 vlan_end 2117 tag uplink slot 19 port 2
Mostra status da porta:
GPON-PTS\device# show uplink slot 19 port 2
Mostram as vlans configuradasa em uma porta:
GPON-PTS\vlan# show port_vlan slot 19 port 2
Apaga uma vlan em um determinada porta:
GPON-PTS\vlan# no vlan vlan_begin 2117 vlan_end 2117 uplink slot 19 port 2
Mostram as onus habilitadas por Slot:
GPON-PTS\onu# show auth_onu_ability_set slot 11 pon 2
Mostram as onus e seus status por Slot:
GPON-PTS\onu# show onu_state slot 11 pon 2
Mostra a Vlan de Serviço de todas as portas:
GPON-PTS\vlan# show service_vlan all
Mostra a Vlan de uma porta especifica:
GPON-PTS\vlan# show vlan_port 2101
Mostram todas as vlans de serviço:
GPON-PTS\vlan# show service_vlan all
Mostram todas as onus de uma porta:
GPON-PTS\onu# show discovery slot all pon all
Mostra o mapa de Vlan da OLT:
GPON-PTS\onu# show vlan_mapping slot 11 pon 2 onu 1
Mostra Status da porta WAN da ONU, usado para ver a a VLAN de Serviço da ONU:
GPON-PTS\onu# show wan_info slot 11 pon 1 onu 1
Mostra os parametros de potencia da ONU:
GPON-PTS\onu# show optic_module slot 11 pon 2 onu 1
Mostra o "Type" da ONU:
GPON-PTS\onu# show onutype-feature gpon
Mostra as Vlans de serviço configuradas nas portas da interface de UPlink neste caso Slot 19 porta 1:
GPON-VIX-II\vlan# show port_vlan slot 19 port 1
Cria range de Vlan na OLT, nesta caso das vlans 2201 ate 2216:
GPON-VIX-II\vlan# create service_vlan 2201-2216
Adiciona a vlan com inicio em 2201 até 2216 na porta de Uplink neste caso slot 19 porta 1:
GPON-VIX-II\vlan# add vlan vlan_begin 2201 vlan_end 2216 tag uplink slot 19 port 1
Apaga uma vlan adicionada a uma porta de uplink, neste caso slot 19 porta 1 range de vlan de 2201 até 2216:
GPON-VIX-II\vlan# no vlan vlan_begin 2201 vlan_end 2216 uplink slot 19 port 1
Adiciona o nome VLAN2201 na vlan de serviço com ID 133 e coloca o tipo de DATA ou seja dados:
GPON-VIX-II\vlan# set service_vlan 133 VLAN2201 type data
Adiciona ao ID da VLAN criada neste caso o ID 133 o numero da VLAN neste caso 2201:
GPON-VIX-II\vlan# set service_vlan 133 vlan_begin 2201 vlan_end 2201
Mostra em que porta um vlan esta configurada, neste caso a vlan 2201:
GPON-VIX-II\vlan# show vlan_port 2201
Mostra todas as Vlans de serviço configuradas na OLT:
GPON-VIX-II\vlan# show service_vlan all
Deleta uma Vlan criada, neste caso a vlan 2201:
GPON-VIX-II\vlan# no service_vlan id 2201
Mostra Lista de onus não autorizadas geral:
GPON-PTS\onu# show unauthlist
Mostra onus não autorizadas no slot e portas especificas:
GPON-PTS\onu# show unauthlist slot 11 pon 2
Mostra as onus autorizadas em todas as portas:
GPON-PTS\onu# show authorization slot all pon all
RP700
Identificando o Firmware das placas:
GPON-PTS\# version
Lista de onus não autorizadas:
GPON-PTS\gpononu# show unauth
Lista de onus orfãs:
GPON-PTS\gpononu# show discovery slot 1 link 1
Lista todas as onus autorizadas:
GPON-PTS\gpononu# show authorization slot all link all
Lista todas as onus autorizadas por slot especifico:
GPON-PTS\gpononu# show authorization slot 1 link 1
Lista as onus com status Ativa ou Inativa:
GPON-PTS\gpononu# show onu_state slot 1 link 1 onu all
Lista todos do transceiver da onu (volt, temperatura, bias, optical TX/RX):
GPON-PTS\gpononu# show optic_module slot 1 link 1 onu 1
Localiza onu autotizada com slot e SN da onu:
GPON-PTS\gpononu# show onu-authinfo phy-id FHTTxxxxxxxx
Lista de onus com o proximo ID disponivel:
GPON-PTS\gpononu# show autho slot 1 link 1
GPON-PTS\gpononu# show onu_ver slot 1 link 1
Adiciona onu na whitelist (autorizando a onu)
GPON-PTS\gpononu# set authorization slot 1 link 1 ty 5506-01-a1 onuid 1 phy_id FHTTxxxxxxxx password null
Deletando onu:
GPON-PTS\gpononu# set whitelist phy_addr address FHTTxxxxxxxx password null action delete
O splitter é um componente passivo de uma rede óptica que tem a função de distribuir o sinal óptico de uma fibra para várias outras, aumentando assim a ramificação da rede PON e deixando-a com mais capilaridade. O equipamento é indicado para projetos de fibra óptica e pode ser utilizado em todos os modelos de negócio de provedores de internet. No artigo de hoje, vamos detalhar quando utilizar o splitter balanceado e o splitter desbalanceado.
A função dos splitters é distribuir (ou derivar) as fibras para que a OLT atenda a várias ONTs, tornando este um elemento essencial para aplicações ponto-multiponto. Ele pode ser balanceado ou desbalanceado e entender quando utilizar ambos os modelos é crucial para a aplicação correta, conforme a topologia de rede a ser utilizada.
A constante expansão da rede de fibra óptica e a expectativa dos consumidores por maiores velocidades, trouxe oportunidades de novos negócios para o segmento. Para se ter uma ideia, o número de acessos por fibra aumentou cerca de 630% entre 2015 e 2017, ou seja, a quantidade de acessos passou de 128 mil para 936 mil.
Fator que proporcionou o aumento na demanda pelo uso dos splitters, já que esse tipo de equipamento possibilita que uma simples fibra óptica sirva múltiplos locais, reduzindo significativamente o custo de escalabilidade, expansão e gerenciamento de uma rede de comunicação.
O splitter desbalanceado, também conhecido como FBT (Fused Biconical Taper), possui uma porta de entrada e limita-se a duas portas de saída. Por ser um equipamento em que a sua utilização depende muito do modelo de topologia adotado e de uma aplicação específica, isso exige um projeto de rede bem elaborado pelos provedores de serviços de Internet (ISP’s).
Por esses motivos, o uso do splitter desbalanceado na rede nem sempre é recomendável, sendo aplicável apenas em alguns casos específicos. A principal diferença entre o modelo desbalanceado e o balanceado é que no primeiro as saídas não possuem as mesmas perdas. O desbalanceado deve ser escolhido por meio do percentual de acoplamento das fibras, o que faz com que as perdas nas duas portas de saída sejam distintas. Esse splitter possui apenas um tipo de invólucro, com 45mm de comprimento por 3mm de diâmetro.
Conforme citado anteriormente, os pontos de utilização dependem muito do modelo de topologia utilizado. Ao se trabalhar com splitter desbalanceado, há a oportunidade de se atuar com uma topologia de barramento, na qual utiliza-se somente uma única fibra e com o auxílio do modelo desbalanceado se faz a divisão com uma baixa perda na rede. Assim, o restante da rede não é impactado de maneira brusca, sendo a perda mais alta localizada no ponto de derivação, que pode ser desde um único cliente ou um splitter balanceado atendendo mais clientes.
Confira a seguir um infográfico que detalha as especificações do splitter desbalanceado.
O splitter desbalanceado é fabricado a partir da fusão de duas fibras independentes pelas suas cascas (claddings). Essas fibras são fundidas em uma pequena região para gerar transferência de energia por acoplamento (proximidade). Ele é montado em um vidro ou substrato de quartzo, dentro de um tubo metálico.
Existem várias formas de acoplamento de um splitter desbalanceado: 1/99, 2/98, 5/95, … 50/50. Estes números representam o percentual de acoplamento das fibras, por exemplo: um modelo 2/98 significa que uma das fibras possui somente 2% de acoplamento e que a outra fibra possui 98%, ou seja, a fibra com 2% de acoplamento apresentará uma perda maior, pois somente 2% da fibra está acoplada; já na fibra com 98% de acoplamento a perda será menor, pois o acoplamento é maior.
As características gerais desse modelo de splitter são:
Baixa polarização dependente por perda;
Alta estabilidade e confiabilidade;
Vários modelos de acoplamento.
Um splitter desbalanceado é um equipamento passivo, que não apresenta nenhuma gerência, tampouco exige configuração. Esse dispositivo óptico gera uma perda não-uniforme na intensidade do sinal que trafega por ele. A vantagem desse equipamento consiste no gerenciamento da perda de sinal em cada saída, o que garante que seja possível obter um dimensionamento adequado nos projetos, podendo chegar próximo à distância máxima, referente à potência óptica do SFP conectado à porta PON da OLT.
Um splitter desbalanceado é, portanto, uma excelente opção para provedores que desejam promover a interiorização do acesso à banda larga. Afinal, trata-se de um dispositivo perfeitamente cabível a zonas rurais, por exemplo, onde a internet muitas vezes é incipiente. Nesse aspecto, é possível observar uma possibilidade real de faturamento das operadoras, com manutenção da qualidade dos sinais.
O splitter balanceado, também chamado de PLC (Planar Lightwave Circuit), divide o sinal da entrada de forma simétrica nas saídas, fazendo com que ocorra a mesma perda em todas as saídas e é comumente utilizado quando se necessita de uma divisão maior que 2.
Diferente do splitter desbalanceado, que possui apenas uma porta de entrada e limita-se a duas de saída. Os modelos de splitter balanceado encontrados no mercado variam de 2 a 128 portas de saída, podendo ter 1 ou 2 portas de entrada. A relação entre entrada e saída pode ser de 1:2, 1:4, 1:8, 1:16, 1:32, 1:64 e 1:128 conforme padronização da ITU-T G.984.2. Sendo que a relação entre entrada e saída de 1:2, 1:4, 1:8, 1:16 são as mais comercializadas por empresas especializadas no mercado de provedores regionais de internet.
Esse tipo de modelo de splitter acaba sendo mais utilizado pelos ISP’s, pois torna-se viável inserir uma quantidade maior de clientes em uma única porta PON. O modelo balanceado com 2 portas de entrada pode ser utilizado para:
Medir a rede ativa com um OTDR PON;
Montar uma rede xPON em anel até este nível de Splitter, garantindo uma maior confiabilidade de rede.
Confira a seguir um infográfico que detalha as especificações do splitter balanceado.
Mini Module: ideal para utilização em caixas de emenda ou terminação óptica. Consiste em um invólucro que pode ser de somente 40x4x4mm. As fibras deste modelo possuem só o primeiro revestimento (0,9mm) e, portanto, precisam ser manuseadas com cuidado. São encontrados modelos com ou sem conector.
Box Module: pode ser utilizado em ambiente sem proteção excessiva, já que possui fibras com dois níveis de revestimento, sendo o último de 2mm ou 3mm. Seu invólucro pode ser de até 100x80x10mm. Somente encontrado em modelos conectorizados.
Rack Module: ideal para a utilização em racks 19”. Utiliza-se acoplamento frontal para as portas de entrada e saída. Sua dimensão pode ser de somente 483x150x45mm (1U).
A fabricação do splitter balanceado ocorre da seguinte forma:
Primeiramente é feito um corte de uma lâmina em um substrato de vidro. A camada onde se formará o guia de onda recebe dopantes para ter um índice de refração diferente. Esta guia simula o comportamento da fibra óptica.
É utilizado um filme metálico para definir o desenho das guias de onda. Utiliza-se a mesma técnica na confecção de circuitos integrados.
Após o processo de desenhar as guias, o substrato é cortado conforme a razão do splitter a ser fabricado, e recebe um polimento para reduzir sua atenuação.
Neste momento, o substrato de vidro com as guias de onda ainda não está acoplado às fibras que farão parte do splitter. Portanto, deve ser feito o correto acoplamento das mesmas no substrato e o encapsulamento deste conjunto no invólucro desejado.
Após a montagem do splitter são realizados testes, garantindo assim a qualidade do seu acoplamento e confecção.
Para garantir uma qualidade superior na sua utilização, os splitters devem possuir fibras que respeitem a norma G.657. Esta norma especifica que a fibra deve ser insensível à curvatura, o que garante que mesmo que o ambiente de acomodação seja de tamanho restrito, a fibra não perderá confiabilidade nem qualidade na conexão.
Outro cuidado ao se utilizar tanto um splitter balanceado quanto desbalanceado é a atenuação inserida na rede. Deve-se cuidar para não ficar próximo do limite de funcionamento do equipamento, pois, com o tempo, pode ocorrer a degradação da fibra óptica e a rede parar de funcionar. Uma rede projetada minimiza estes riscos e por isso, além de um projeto ajudar na manutenção, instalação de novos clientes e a ter um crescimento organizado, também consegue minimizar futuros problemas com atenuação de rede.
Fonte: https://www.cianet.com.br
Por: Luciano Ribeiro
Administrador de redes.
Bom trabalho.
A Rede Óptica Passiva ou Passive Optical Network (PON), que utiliza fibra óptica (ODN) para arquitetura de redes de ponto multiponto, conta com duas versões bastante comuns em projetos de tráfego de dados: a GPON (Gigabit Passive Optical Network) e a EPON (Ethernet Passive Optical Network). Mas qual a diferença entre EPON e GPON? As características e as especificidades de cada uma serão apresentadas neste artigo.
Conceito de PON, EPON e GPON
PON
Antes de falar sobre a diferença entre EPON e GPON, é importante relembrar o conceito de funcionamento e aplicação das redes PON. Estas redes oferecem uma comunicação baseada na transmissão e recepção do sinal de luz, não sendo necessária energia elétrica na rede de distribuição entre a OLT (concentrador da rede) e a ONT/ONU (terminais e clientes). Por isso, oferecem maior velocidade de transmissão de dados e alta escalabilidade, além de serem imunes a interferências eletromagnéticas externas.
“Estas vantagens da rede PON são importantes, já que a tecnologia é usada para acesso à internet, voz sobre IP e distribuição de TV digital e também podem ser aplicada em conexões para estações rádio base de celular, Wi-Fi hotspots e também Sistemas de Distribuição de Antenas (DAS)”, esclarece Fabio Silva, Analista de Produtos e Negócios do segmento Redes Fibra Óptica da Intelbras.
Aprofundando um pouco mais, as características das redes EPON e GPON são:
EPON
Utiliza o protocolo Ethernet para trafegar dados;
Especificações definidas no IEEE 802.3ah;
Dispensa qualquer conversão ou encapsulamento quando se conecta a redes iguais;
Os dados são transmitidos em pacotes de 1518 bytes;
As portas PON das OLTs EPON podem se conectar a 64 ONUs/ONTs;
A eficiência da taxa de tráfego de informação útil que chega ao usuário final é de 67%.
GPON
Desenvolvida pela ITU-T G984;
Utiliza o GEM (GPON Encapsulation Method) para operar multisserviços;
Encapsula dados de variados protocolos para transporte (Ethernet, IP, TCP, UDP, T1/E1, vídeo e VoIP e encriptação AES também no downstream);
O pacote varia de 53 bytes a 1518 bytes;
O dobro da razão de divisão: 128 ONUs/ONTs por porta PON (apesar da norma defender a razão de 64 clientes por porta PON). No entanto, sempre é importante ponderar o número de usuários e a banda máxima oferecida para garantir a qualidade da transmissão;
Até 93% de eficiência na taxa de tráfego útil.
Qual a diferença entre EPON e GPON?
Podemos dizer que a principal diferença está na velocidade de transferência: enquanto na EPON ela é simétrica, na GPON é assimétrica. Ou seja, na EPON, tanto no downstream quanto no upstream, a velocidade é de 1.25 Gbps. Já na GPON, a taxa de dados no downstream é de 2.5 Gbps e, no upstream o alcance é de 1.25 Gbps.
Essa diferença é fundamental e deve ser levada em conta na hora de oferecer o projeto de rede ao cliente: “para os usuários que estão iniciando operações em fibra ou possuem uma menor variedade de serviços conectados à rede, a EPON é a mais indicada, por ser de menor complexidade e custo de aplicação. No entanto, se o usuário tiver um número maior de serviços ou atividades que utilizem o downstream, como telefone IP, TV digital, sites de filmes ou mais usuários compartilhando o sinal, a GPON oferece alta performance, velocidade e qualidade nas conexões”.
Já sobre o comportamento das redes EPON e GPON, em ambas, no sentido de downstream, os pacotes da OLT são enviados via broadcast para todas ONTs/ONUs, que seleciona qual é o seu pacote e descarta o resto. E no sentido de upstream, ambos adotam o TDM (Multiplexação por Divisão de Tempo), no EPON cada ONT/ONU transmite os quadros Ethernet para a OLT com intervalos de tempo de transmissão diferentes, atribuídos pela OLT. No GPON, o que difere é o formato do quadro de informação, que contém células ATM (que divide os pacotes de dados em 53 até 1518 bytes).
Comparativo entre EPON e GPON
O quadro comparativo vai deixar mais claro o que cada tecnologia oferece e a diferença entre EPON e GPON:
Mas afinal, quando utilizar EPON e GPON?
A escolha entre uma ou outra tecnologia depende das necessidades do cliente, como objetivos da rede, perfil do usuários, serviços a serem prestados por meio dela e, claro, de quanto se está disposto a investir. As duas redes são de excelente qualidade, com ótima segurança e oferta de alta velocidade na transmissão de dados, além de terem o mesmo alcance físico (20 km) e comprimento de onda (1490 nm para ‘down’ e 1310 nm para ‘up’). Mas em alguns contextos e cenários, é possível indicar qual a melhor tecnologia para uso. Confira!
Ao contrário do que muitos acreditam, nem sempre Gpon será a melhor escolha. Ele é mais indicado para grandes operações. Apesar de o Epon parecer menos robusto, ele pode ser considerado uma opção mais acessível, tanto pelo custo mais baixo quanto pelo fato de haver mais opções no mercado com menos portas. Por isso, especialmente para casos em que a operação ainda está no início, o custo-benefício do Epon é mais atrativo.
Quando usar EPON
A tecnologia EPON oferece uma banda menor e um overhead maior, o que faz com que, na prática, essa tecnologia distribua menos de 1 Gb na rede. Podemos afirmar, portanto, que suas características e possibilidades são menos robustas que a GPON, o que não significa que esta seja sempre a melhor escolha.
Se o seu cliente não precisa trafegar muitos dados ou se sua capacidade de investimento não é alta no momento, a rede EPON provavelmente é a melhor alternativa para seu projeto. Uma OLT EPON com 4 portas pode atender até 256 clientes, o que deve ser suficiente para sua demanda.
Vale lembrar, ainda, que o investimento em EPON é, aproximadamente, 50% menor em relação à rede GPON. Então, para quem está iniciando, é interessante para conseguir um bom retorno de investimento para, posteriormente, pensar em outras possibilidades para fazer seu negócio crescer.
De modo geral, recomenda-se a EPON para uso em condomínios, empresas e fábricas, pois dificilmente nesses lugares você vai precisar atender mais de 256 assinantes ou mesmo 512, se houver a necessidade de dobrar as portas da OLT.
Mas avalie as necessidades do projeto. Para serviços que não exigem grandes velocidade e taxa de banda – como monitoramento por câmeras – a EPON pode sim ser a melhor opção.
Quando usar GPON
A rede GPON oferece uma velocidade e capacidade de tráfego de dados maior, assim como uma eficiência superior em relação a EPON – 93%. Por esse motivo, é interessante para atender clientes que consomem bastante banda larga com diversos serviços, como telefonia, TV por assinatura, portaria eletrônica, jogos online, streaming etc.
Devido às suas características, o GPON exige uma maior capacidade de investimento – 50% superior ao investimento em tecnologia EPON –, mas permite que o provedor consiga faturar mais com a oferta de planos maiores.
Como cada porta da GPON pode conectar até 128 clientes, sua OLT – que contém por padrão 8 portas – pode alcançar até 1024 assinantes. Por isso, seu uso é recomendado para provedores que não apenas podem investir mais, como também para aqueles que buscam escalar seus negócios em médio e longo prazo.
Se você já possui uma rede EPON e sua OLT atende todos os 256 –ou mesmo 512 com uso de 8 portas –, pode ser interessante começar a investir em GPON para expandir sua área de cobertura e o número de assinantes, pelo menos, em um período médio.
Agora que você entendeu melhor as diferenças entre EPON e GPON, só lhe resta avaliar os objetivos do seu novo projeto, qual a quantidade de dados a ser consumida, quanto você pode gastar, etc. Assim, você poderá fazer a escolha mais adequada.
Mas, em resumo, recomenda-se o uso da rede EPON em operações menores e menos complexas e GPON para grandes operações ou com vários serviços agregados.
Por: Luciano Ribeiro
Administrador de redes.
Fonte: https://blog.intelbras.com.br
Bom trabalho.